segunda-feira, 16 de abril de 2007

Minha primeira reportagem

Experiências da Valeska
O primeiro semestre de jornalismo na UCDB tem muitas disciplinas teóricas, pois os acadêmicos precisam ter embasamento histórico, filosófico e teórico para desempenhar o papel social de informar a população.

Introdução ao Jornalismo, com o professor Oswaldo Ribeiro
foi uma das matérias que mais gostei. Esse professor nos ensinou as questões históricas do jornalismo, os meios de comunicação existentes e suas funções específicas na sociedade.

O primeiro trabalho de campo que realizamos foi a elaboração de uma entrevista e reportagem, com um jornalista profissional, para nos aprofundarmos em nossa futura profissão.

Tive o prazer de entrevistar, juntamente com a Caroline Maldonado, a jornalista Juliana Lanari da Rede Mato Grossense de Televisão. Foi uma experiência inexplicável, pois eu ninca havia chegado tão perto de um profissional da mídia, na concepção de expectadores vemos como seres intocáveis, “deuses”, o que realmente não são.

A cada trabalho vou me apaixonando mais por essa profissão, que possui uma grande contribuição no âmbito social, para ajudar, ou pelo menos amenizar, as injustiças que a população sofre a todo o momento.

REPORTAGEM: Uma jornalista que conta histórias

Há seis anos formada em jornalismo pela Universidade federal de Mato Grosso do Sul, Juliana Lanari é repórter de um telejornal da Capital, e como tal, cabe a ela a produção da reportagem a partir da pauta fornecida pela editora-chefe.

A previsão de suas tarefas não impede que tudo mude num instante, por conta de uma informação repentina que pode render uma boa reportagem. É justamente essa questão do imprevisível que, de certa forma, incomoda a jornalista. E esse é o motivo principal da necessidade de dinamismo e disposição como qualidades presentes em um bom profissional.

Outra qualidade do jornalista é a imparcialidade. "O jornalismo é um veículo de empresas de comunicação, e há interesses a todo momento, interesses econômicos. O profissional tenta ser imparcial, mas é uma luta contra uma maré chamada poder econômico. Quando se está dentro de uma empresa deve-se obedecer regras, fazer sua parte, mesmo que por algum motivo sua matéria não seja publicada,. O principal código de ética para o jornalista é sua própria consciência", afirma Juliana.

Em oito anos de experiência, Juliana conta que todas as suas reportagens são lembradas com o mesmo valor. Porém, a que parece lhe marcado mais foi a seguinte: "Me emocionei muito quando acompanhei algumas crianças, que para irem à escola precisavam atravessar o rio em um caixote de madeira. Essa era apenas uma das dificuldades do trajeto, além de acordarem muito cedo", diz a jornalista.

O jornalista tem que estar sempre atento aos fatos que podem virar notícia e logo informar aos outros. Por isso, somado a sua própria experiência, para Juliana, jornalismo é contar histórias. Sua tentativa é sempre ser extremamente fiel aos fatos, mas ela acredita que cada jornalista se diferencia no ponto que interpreta uma situação que deverá ser informada.

Mesmo com tanta complexidade em sua profissão, Juliana tem muito orgulho de ser jornalista. A rotina diferenciada, ou muitas vezes sua ausência rendem muitas emoções que lhe proporcionam satisfação.


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