quinta-feira, 1 de maio de 2008

Caravana Jornalista Amigo da Criança

Campo Grande-MS recebeu no dia 23 de abril, no auditório da Faculdade Estácio de Sá, a visita da Caravana Jornalista Amigo da Criança – A agenda da infância e adolescência no foco da mídia brasileira, projeto realizado pela ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância) e Petrobrás.
A Capital foi sede do primeiro encontro, do total de cinco que serão realizados em todo o país entre abril e outubro deste ano e teve a participação de Carlos Ely de Souto Abreu, Gerente do Núcleo de Mobilização da ANDI e o palestrante convidado, José Carlos Fernandes, Repórter especial da Gazeta do Povo (PR) e Jornalista Amigo da Criança diplomado em 2007. Mestre em Estudos Literários, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), atualmente cursa doutorado sobre o mesmo tema.. A caravana é composta de jornalistas especializados na cobertura de temas sociais, que falaram a estudantes de comunicação sobre os desafios e as qualidades profissionais necessárias para abordar essas temáticas, com foco na infância e adolescência brasileira.

Criado em 1997, o projeto reconhece profissionais de comunicação cujo trabalho é pautado pelo compromisso com a agenda social e os direitos da criança e do adolescente. No total, 346 jornalistas já foram homenageados. Trabalham em redações de jornais, revistas, sites, emissoras de rádio e tevê, além de ONGs e outras organizações do Terceiro Setor. Os critérios para a escolha dos profissionais que irão receber o título são:

• Produção freqüente de matérias de qualidade na cobertura de temas relevantes à defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
• Interferência qualitativa e quantitativa na criação de pautas e linhas editoriais que priorizem essa temática.
• Contribuição para a construção de novos valores, buscando uma mudança de comportamento em seus públicos-alvos no que diz respeito aos direitos infanto-juvenis.
• Estímulo à participação das próprias crianças e adolescentes na construção de políticas públicas que assegurem seus direitos, ao ouvi-los e permitir que expressem suas opiniões através da mídia.
• Ética no exercício da profissão.
• Atuação com grande responsabilidade social enquanto formador de opinião.

Os jornalistas escolhidos são homenageados em cerimônia em Brasília. Uma vez diplomado, o profissional de comunicação passa a contar com um amplo trabalho de suporte oferecido pela ANDI, agências das redes ANDI e o palestrante convidado é José Carlos Fernandes, Repórter especial da Gazeta do Povo (PR) e Jornalista Amigo da Criança diplomado em 2007. Mestre em Estudos Literários, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), atualmente cursa doutorado sobre o mesmo tema. E organizações parceiras na defesa dos direitos infanto-juvenis. Envio de publicações especializadas, apoio técnico em investigações jornalísticas, fornecimento de dados, orientação sobre abordagens e recomendações de fontes de informação são alguns dos benefícios.

Mais informações: http://www.andi.org.br/


Site Índio de Papel foi lançado

A jornalista Nataly Foscaches inaugurou site Índio de Papel no último mês. O Projeto que teve origem a partir da pesquisa de Iniciação Científica “Índio de Papel: Análise da representação indígena nos jornais regionais: Correio do Estado, Campo Grande-MS, e O Progresso, Dourados-MS”, que desdobrou-se em sua monografia e que mais uma vez, começa a tornar uma dimensão maior, cujo objetivo é propor a inclusão indígena na mídia.
O site é uma proposta alternativa para correção do atual discurso utilizado na mídia regional, conforme estudos históricos e antropológicos. Ao mesmo tempo, pretende-se, ainda propor uma reflexão no âmbito acadêmico e principalmente favorecer a inclusão social destes povos através das novas tecnologias utilizadas pelo jornalismo online.

Este projeto é resultado da análise das falhas do discurso jornalístico dos jornais regionais em relação à questão indígena e apóia-se, como aponta a fundamentação teórica, em questões como: responsabilidade social da imprensa, o direito à informação entrelaçado com o percurso da notícia, tendo em vista a notícia como um bem simbólico, mas também um bem de consumo. Também leva em consideração a história destes povos diretamente ligada aos seus territórios, destacando assim, a localização das aldeias em Mato Grosso do Sul e suas respectivas etnias, muitas vezes distinguidas, erroneamente, nas matérias jornalísticas. Vale ressaltar o resultado do levantamento das pautas ligadas a assuntos indígenas tratados na mídia e o furo de reportagem dado a problemáticas como a desnutrição e a retomadas de territórios perdidos.

A escolha pelo recorte temático indígena diz respeito à situação de miséria a que os povos indígenas são submetidos em Mato Grosso do Sul e as predisposições errôneas da própria sociedade, apoiada em rótulos e atitudes de exclusão, enfatizadas pelos meios de comunicação, descomprometidos com as causas populares, divididos entre os objetivos de informar e o de buscar lucro.
Mais infomações: www.indiodepapel.org


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