Hoje me enveredo em praias jornalísticas. Nada contra. Mas sou de outro campo saca? Mas isso é conversa para a Janela da Percepção, inclusive, visitem. Feito o meu “merchan”, vou comentar por aqui, a convite das meninas, uma coisa que acontece muito na área da comunicação, a marginalização da nossa profissão. Seja ele jornalista, radialista, cineasta, publicitário, enfim. O que acontece há muito tempo é que todo mundo se acha bons escritos, bons críticos, bons fotógrafos. Eles que achem o que quiser, mas nós, que batalhamos pra conseguir algo nesse meio tão difícil, vemos nosso esforço se esvair por pura ignorância de algumas pessoas. “Ah, quem não consegue filmar algo?”, “quem não consegue apresentar um jornal?”, “quem não consegue fotografar?!”. São coisas como estas, que vai matando dia – a – dia, por que além de travar uma batalha pra nos firmamos como profissionais, temos também que conscientizar as pessoas, bom nunca vi uma pessoa de comunicação que não seja engajada, sempre tem uns perdidos por aí. Voltando ao assunto – escapadelas em textos é meio que minha marca -, nada supera a experiência, respeito muito isso. Como falar pra um cara com 20 anos de carreira no rádio que seu trabalho não é válido por falta de um diploma? É quase impossível. Então, hoje como é muito mais difícil entrar no circuito comunicativo, temos que ficar as beiras, em blogs, flogs e o escambal pra tentar despertar o interesse de alguém. Os meios estão dominados, é só entra quem conhecer alguém que faça parte dele. Caso contrário, a internet é o refúgio, ou mesmo zines e lugares que tenham uma “filosofia mais aberta” e que se interesse pelo novo. Então temos muitas dificuldades, a marginalização da profissão, a falta de valor no nosso trabalho e também os meios de comunicação ditatoriais.
Pra quem estiver interessado na democratização da comunicação entre aqui.
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