segunda-feira, 11 de agosto de 2008

2º Festicamp anima Campo Grande essa semana


Teve início hoje (11) o 2º Festival Nacional de Teatro em Campo Grande (Festicamp), que visa a importância sócio-cultural, pertinência estética, viabilidade econômico-financeira e a relação com a política cultural do Estado, o Fundo de Investimentos Culturais (FIC) aprovou para esse ano 37 projetos entre os 324 inscritos.
O Festival será realizado entre os dias 11 e 17 de agosto com seis grupos regionais, seis nacionais e seis convidados fazem apresentações gratuitas nos teatros Glauce Rocha e Aracy Balabanian, no Armazém Cultural, na Praça Ary Coelho e no calçadão da Barão. Todas as peças têm entrada franca.
Na 1ª edição, no ano passado, se reuniram grupos dos quatro cantos do país com 18 espetáculos teatrais de 10 estados brasileiros, e após as apresentações foram realizados debates mediados pelo ator Luiz Carlos Vasconcelos e o diretor e iluminador Jorginho de Carvalho.
Esse Festival é uma realização Associação Artística Cultural Palco de Artes Cênicas, Esporte, Lazer e Promoção Social (AACP), do Grupo Teatral Flor e Espinho e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e tem por objetivo o avanço e o amadurecimento da produção teatral local, para promover o reconhecimento e prestígio, e a dinamização da cadeia produtiva do teatro inserindo o município de Campo Grande no circuito nacional dos grandes festivais.


PROGRAMAÇÃO DAS APRESENTAÇÕES

Segunda-feira (11)
Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo:Na mão direita o sol – Cia das Artes/Uniderp – Campo Grande-MS
Classificação:Livre
Sinopse: A peça que une dança ao teatro e conta a história do vírus da felicidade chamado "criancite felicite aguda". É inspirado na comédia italiana Del'arte, onde são usadas máscaras e perucas brancas. Os personagens líricos criam contos que encantam e questionam o ideal de conservar nossa criança. Na mão direita o sol mostra situações de grande beleza e sentimento à procura da infância eterna.

Local: Praça Ary Coelho
Horário: 17 horas
Peça/grupo: Contos da Cantuária – Teatro Imaginário Maracangalha – Campo Grande - MS
Classificação: Livre
Sinopse: Um espetáculo de teatro de rua, em arena aberta, em que se encenam os Contos da Cantuária, texto de Geoffrey Chaucer escrito entre 1384 e 1400. Nele, peregrinos reúnem-se em taverna no sul de Londres, a caminho do túmulo de Santo Tomás, e são desafiados pelo taverneiro, que oferece um belo jantar a quem melhor narrar uma história. A montagem dá ênfase às características estéticas do teatro medieval numa perspectiva contemporânea, abordando o religioso e o profano.

Local: Teatro Glauce Rocha
Horário:20h30min
Peça/grupo: Homem Bomba – Teatro de Anônimo – Rio de Janeiro
Classificação: 18 anos
Sinopse: Mostra um palhaço que ao tentar exercer seu trabalho, depara-se com um ambiente hostil criado por crianças de classe média alta. Encontra um menino rico, que odeia palhaço, seu nome é Pedro, ele aciona um dispositivo do
Homem Bomba, o que dá início a uma discussão bem humorada sobre o palhaço profissional/cidadão e gera reflexões sobre o papel do artista, as relações de poder, o consumo, a educação e os preconceitos, entre outras temáticas que envolvem uma sociedade atual.

Terça-feira (12)

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo: A Caixa – Cia Mutua – Santa Catarina
Classificação:Livre
Sinopse: Tudo se inicia quando brinquedos destruídos e desprezados são jogados no lixo dentro de uma caixa. O espetáculo poderia terminar assim... No entanto, os manipuladores inconformados, resolvem interferir na história, dando vida a um dos brinquedos: o palhaço. A frágil figura se depara numa grande cidade, onde a esperança de encontrar alguém que salve seus companheiros de infortúnio e abandono vai sendo minada pela dureza da metrópole.

Local: Armazém Cultural
Horário:20h30min
Peça/grupo: No gosto doce e amargo das coisas de que somos feitos – Cia Ofit – Campo Grande - MS
Classificação: 12 anos
Sinopse: A peça tem como proposta levar ao público, a criação autoral baseada na pesquisa e no fluxo de linguagem da escritora Clarice Lispector, ela é fruto de intensa pesquisa em torno da obra de Lispector, transposto para a linguagem dramática do teatro. Com poucos objetos em cena, o público é conduzido a uma atmosfera introspectiva própria da autora, acentuada por meio da música, iluminação e atuação precisa dos atores.

Quarta-feira (13)

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo: O rei que não sabia rir – Grupo Identidade Teatral –Campo Grande-MS
Classificação: Livre
Sinopse: A peça conta a história de um Rei rabugento, que não consegue ver motivos para sorrir. Sua rabugice desencadeia uma insatisfação em seus súditos, de tal modo que migram para o reino vizinho. Para evitar que as coisas piorem, seu fiel Guarda Real traz o Bobo da Corte para alegrá-lo. O Rei ao perceber a presença do Bobo da Corte, propõe ao mesmo uma troca temporária de função, para poder assim, aventurar-se pelo mundo afora e procurar o seu bom humor. A partir daí, uma série de confusões começa a se instalar dentro do castelo, proporcionando uma divertida comédia infanto-juvenil.

Local: Praça Ary Coelho
Horário: 17 horas
Peça/grupo: A Brava - Cia Brava – São Paulo
Classificação: Livre
Sinopse: É um espetáculo inspirado na história de Joana d’Arc que propõe uma reflexão sobre os objetivos, rumos e escolhas de cada indivíduo, e a sua postura frente às conseqüências destas escolhas.

Local: Teatro Glauce Rocha
Horário: 20h30min
Peça/grupo: Ginga Cia de Dança – Campo Grande - MS
Classificação: 12 anos
Sinopse: O espetáculo discute a exploração, poder, prazer e angústias em relação, entre outros elementos, à identidade cultural de Mato Grosso do Sul.

Quinta-feira (14)

Local: Teatro Glauce Rocha
Horário: 19 horas
Peça/grupo: Inconsciente – Ateliê Voador Cia de Teatro – RJ
Público limitado: 80 pessoas
Classificação: 16 anos
Sinopse:

Local: Teatro Aracy Balabanian (Programação do Cena Som inserida no Festcamp)
Horário: 20h30min
Peça/grupo:Socorro, minha casa é uma comédia! – Grupo Teatral Palco – Campo Grande - MS
Classificação:14 anos
Sinopse:

Sexta-feira (15)

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo: Amor sacro e profano – Bianca Machado – Corumbá - MS
Classificação: 12 anos
Sinopse: Em formato de monólogo, mas intercalando cenas em vídeo-fotografia, “Amor sacro e profano” traça um paralelo da vida da artista plástica Lydia Baís, desde o nascimento até sua morte (1900-1983), através de duas personagens: a própria Lydia, representada em sua mocidade, e Maria Teresa Trindade, a narradora, que já velha e esquizofrênica rememora o passado da artista.

Local: Calçadão da rua Barão do Rio Branco
Horário: 17 horas
Peça/grupo: A-LA-PI-PE-TUÁ – Seres de Luz – Campinas - SP
Classificação: Livre
Sinopse: O público já está na rua, aguardando o momento em que o espetáculo comece. Os palhaços chegam com tanta bagagem que poderíamos falar que a trupe está formada por muitos artistas, mas são só eles: Tanguito e Jasmim.Ela admira ele, ele tem um narcisismo formidável, juntos pretendem nos fazer acreditar que a magia é dificílima, e que a força hercúlea pode romper correntes.

Local:Teatro Glauce Rocha
Horário: 20h30min
Peça/grupo:A descoberta das Américas – Leões de Circo - RJ
Classificação: 12 anos
Sinopse:


Sábado (16)

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo: Espalhador de Sonhos – Seres da Luz – Campinas - SP
Classificação: LivreSinopse: Impactando pela simplicidade e profundidade das imagens, os títeres(bonecos) e os atores contam histórias com uma linguagem gestual e deixam um espaço para a reflexão e o reencontro com a fantasia.

Local: Praça Ary Coelho
Horário: 17 horas
Peça/grupo: Margarita vai a luta – Ana Luiza Cardoso - RJ
Classificação: Livre
Sinopse:

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 20h30min
Peça/grupo: Tereza é meu nome - Gutac/Inecon – Campo Grande - MS
Classificação:14 anos
Sinopse: é um monologo que retrata o dia-a-dia de uma mulher que, ao completar 50 anos de casada, faz uma profunda reflexão sobre sua trajetória individual e familiar. Tereza lembra sua luta para criar os filhos e revive as conquistas e as derrotas que teve ao lado do marido. A peça é uma mistura de ironia e o humor para relatar os seus sentimentos e suas emoções. A história de Tereza simboliza o perfil de muitas mulheres brasileiras, lutadoras, corajosas, valorosas, mas oprimidas por um modelo social machista e injusto.

Domingo (17)

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo: Liz, eu e o pássaro – Grupo Só Riso – São Paulo
Classificação: Livre
Sinopse: conta de forma dinâmica uma estória entre uma menina e um pássaro encantado. Num quarto aparentemente simbólico, a imaginação de Liz, compõe a atmosfera criada, onde a visita de um pássaro traz referências de mundos diferentes e distantes. O amor e a solidão fundem-se num universo mágico e envolvente fazendo com que ambos descubram seus destinos e encontrem seus caminhos, criando assim uma amizade arrebatadora e especial.

Local: Armazém Cultural
Horário: 19 horas
Peça/grupo: Dorotéia – Oficina de Criação Teatral – Campo Grande - MS
Classificação: 14 anos
Sinopse: A peça desenvolve-se num universo repleto de absurdos, criado pela imaginação das personagens: a abstrata casa de três primas viúvas, todas de luto, num vestido longo e casto que esconde qualquer curva feminina. Elas conservam-se em obstinada vigília através dos anos. Nenhuma das três jamais dormiu para jamais sonhar. Sabem que no sonho rompem volúpias secretas e abomináveis. São feias, têm a pele cheia de espinhas e irrupções. Pertencem a uma família na qual as mulheres possuem um defeito de visão: não enxergam os homens. Casam-se sem ver os maridos e, na noite de núpcias, são acometidas por uma náusea, depois da qual seus noivos apodrecem, vão se decompondo. Usam máscaras que representam a duplicidade da realidade em que vivem. Dorotéia é a prima que tem o rosto belo e nu, se veste de vermelho e é a única mulher da família que vê os homens. Só no final, ao se perder de si mesma e assumir a personalidade imposta pela artificialidade e hipocrisia social, renunciando em definitivo à beleza e à vitalidade, ela portará uma máscara hedionda.

Local: Teatro Glauce Rocha
Horário: 20h30min
Peça/grupo: Onde você estava, quando eu acordei – Leões de Circo - RJ
Público limitado: 200 pessoas - Será realizada uma palestra com Sidney Cruz, após o término da peça.
Classificação: 14 anos
Sinopse:

PROGRAMAÇÃO DOS WORKSHOPS/MINI-CURSOS

Todos workshops ocorrerão no Centro Cultural José Octávio Guizzo, às 9 horas, na rua 26 de agosto, 453 – centro de Campo Grande. Mais informações poder ser obtidas pelos telefones 3345-7260 (Teatro Glauce Rocha).

Terça-feira (12) - Teatro de Anônimo estará falando sobre o processo criativo do grupo

Quarta-feira (13) - Fábio Resende, integrante da Companhia e diretor do espetáculo “A Brava”. Mostra que ao longo de sua trajetória fez um intenso estudo prático e teórico sobre algumas técnicas do fazer teatral que hoje compõem a base de seu trabalho criativo. Dentre elas estão o estudo da dinâmica de movimento do ator e a Commedia dell’arte.

Quinta-feira (14) - Djalma Thurler abordando Clarice Lispector e Artaude.

Sexta-feira (15) - Grupo Seres de Luz estará falando sobre o seu processo criativo.

Sábado (16) - Oficina: O riso e a lágrima - Palhaço: Não seja palhaço por acaso, conscientize-se. Melodrama: É "pra" Rir ou "pra" Chorar?
O objetivo da oficina é o resgate dos dramas levados nos circos - teatros, Desenvolver esta representação específica, com exageros dos gestos e da voz, desempenhar o estereótipo de cada personagem: o cínico, o galã (herói), a ingênua, o cômico e a caricata. Unindo todas as classes sociais, a trama enche o cotidiano de paixão e de um conflito grandioso! E o que é melhor: o Bem vence sempre o Mal. Serão utilizando textos raros dos repertórios circenses.

Domingo (17) - A Cia Mutua fará um workshop sobre o espetáculo A CAIXA onde os espectadores terão acesso aos elementos cênicos.

Mais informações: Anderson Lima: 8409-9696/Espedito Montebranco: 9903-4865


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