terça-feira, 14 de abril de 2009

Itáu Cultural lança edital para projetos na área de Jornalismo


Estão abertas as inscrições para o Projeto Rumos, do Itaú Cultural, que este ano conta contará com trabalhos nas áreas de Arte Cibernética, Cinema e Vídeo, dança contemporânea e Jornalismo Cultural.


Uma equipe do Itaú Cultural até 30 de abril estará percorrendo todas as capitais brasileiras para divulgar o conteúdo dos editais e debater a produção nacional e internacional nas áreas dessa edição.


Os projetos na área de Arte Cibernética devem trabalhar a interação entre obra e público e podem explorar, entre outras, áreas como arte computacional, arte em rede, arte com videogame, robótica e instalações interativas (temas não excludentes). As pesquisas acadêmicas devem estar em produção e vinculadas a uma universidade.


Já na área de Cinema e vídeo se destina a apoiar a produção audiovisual contemporânea. Nas categorias: Filmes e Vídeos Experimentais; Eventos Multimídia e documentário para Web, em que deverá ser explorado um dos temas: velocidade ou ruído.


E em Jornalismo cultural os trabalhos devem mostrar a importância de identificar um caminho possível para a melhor compreensão dos papéis e das funções da mídia, da academia e das instituições culturais no jornalismo de cultura brasileiro.


Todas as informações sobre os conteúdos dos editais, prazos, prêmios e como enviar projetos podem ser obtidos no site www.itaucultural.org.br.

De volta a ativa


Após vários meses estamos aos poucos voltando a ativa \0/ \0/ \0/
enfim 2009...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

2º Festicamp anima Campo Grande essa semana


Teve início hoje (11) o 2º Festival Nacional de Teatro em Campo Grande (Festicamp), que visa a importância sócio-cultural, pertinência estética, viabilidade econômico-financeira e a relação com a política cultural do Estado, o Fundo de Investimentos Culturais (FIC) aprovou para esse ano 37 projetos entre os 324 inscritos.
O Festival será realizado entre os dias 11 e 17 de agosto com seis grupos regionais, seis nacionais e seis convidados fazem apresentações gratuitas nos teatros Glauce Rocha e Aracy Balabanian, no Armazém Cultural, na Praça Ary Coelho e no calçadão da Barão. Todas as peças têm entrada franca.
Na 1ª edição, no ano passado, se reuniram grupos dos quatro cantos do país com 18 espetáculos teatrais de 10 estados brasileiros, e após as apresentações foram realizados debates mediados pelo ator Luiz Carlos Vasconcelos e o diretor e iluminador Jorginho de Carvalho.
Esse Festival é uma realização Associação Artística Cultural Palco de Artes Cênicas, Esporte, Lazer e Promoção Social (AACP), do Grupo Teatral Flor e Espinho e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e tem por objetivo o avanço e o amadurecimento da produção teatral local, para promover o reconhecimento e prestígio, e a dinamização da cadeia produtiva do teatro inserindo o município de Campo Grande no circuito nacional dos grandes festivais.


PROGRAMAÇÃO DAS APRESENTAÇÕES

Segunda-feira (11)
Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo:Na mão direita o sol – Cia das Artes/Uniderp – Campo Grande-MS
Classificação:Livre
Sinopse: A peça que une dança ao teatro e conta a história do vírus da felicidade chamado "criancite felicite aguda". É inspirado na comédia italiana Del'arte, onde são usadas máscaras e perucas brancas. Os personagens líricos criam contos que encantam e questionam o ideal de conservar nossa criança. Na mão direita o sol mostra situações de grande beleza e sentimento à procura da infância eterna.

Local: Praça Ary Coelho
Horário: 17 horas
Peça/grupo: Contos da Cantuária – Teatro Imaginário Maracangalha – Campo Grande - MS
Classificação: Livre
Sinopse: Um espetáculo de teatro de rua, em arena aberta, em que se encenam os Contos da Cantuária, texto de Geoffrey Chaucer escrito entre 1384 e 1400. Nele, peregrinos reúnem-se em taverna no sul de Londres, a caminho do túmulo de Santo Tomás, e são desafiados pelo taverneiro, que oferece um belo jantar a quem melhor narrar uma história. A montagem dá ênfase às características estéticas do teatro medieval numa perspectiva contemporânea, abordando o religioso e o profano.

Local: Teatro Glauce Rocha
Horário:20h30min
Peça/grupo: Homem Bomba – Teatro de Anônimo – Rio de Janeiro
Classificação: 18 anos
Sinopse: Mostra um palhaço que ao tentar exercer seu trabalho, depara-se com um ambiente hostil criado por crianças de classe média alta. Encontra um menino rico, que odeia palhaço, seu nome é Pedro, ele aciona um dispositivo do
Homem Bomba, o que dá início a uma discussão bem humorada sobre o palhaço profissional/cidadão e gera reflexões sobre o papel do artista, as relações de poder, o consumo, a educação e os preconceitos, entre outras temáticas que envolvem uma sociedade atual.

Terça-feira (12)

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo: A Caixa – Cia Mutua – Santa Catarina
Classificação:Livre
Sinopse: Tudo se inicia quando brinquedos destruídos e desprezados são jogados no lixo dentro de uma caixa. O espetáculo poderia terminar assim... No entanto, os manipuladores inconformados, resolvem interferir na história, dando vida a um dos brinquedos: o palhaço. A frágil figura se depara numa grande cidade, onde a esperança de encontrar alguém que salve seus companheiros de infortúnio e abandono vai sendo minada pela dureza da metrópole.

Local: Armazém Cultural
Horário:20h30min
Peça/grupo: No gosto doce e amargo das coisas de que somos feitos – Cia Ofit – Campo Grande - MS
Classificação: 12 anos
Sinopse: A peça tem como proposta levar ao público, a criação autoral baseada na pesquisa e no fluxo de linguagem da escritora Clarice Lispector, ela é fruto de intensa pesquisa em torno da obra de Lispector, transposto para a linguagem dramática do teatro. Com poucos objetos em cena, o público é conduzido a uma atmosfera introspectiva própria da autora, acentuada por meio da música, iluminação e atuação precisa dos atores.

Quarta-feira (13)

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo: O rei que não sabia rir – Grupo Identidade Teatral –Campo Grande-MS
Classificação: Livre
Sinopse: A peça conta a história de um Rei rabugento, que não consegue ver motivos para sorrir. Sua rabugice desencadeia uma insatisfação em seus súditos, de tal modo que migram para o reino vizinho. Para evitar que as coisas piorem, seu fiel Guarda Real traz o Bobo da Corte para alegrá-lo. O Rei ao perceber a presença do Bobo da Corte, propõe ao mesmo uma troca temporária de função, para poder assim, aventurar-se pelo mundo afora e procurar o seu bom humor. A partir daí, uma série de confusões começa a se instalar dentro do castelo, proporcionando uma divertida comédia infanto-juvenil.

Local: Praça Ary Coelho
Horário: 17 horas
Peça/grupo: A Brava - Cia Brava – São Paulo
Classificação: Livre
Sinopse: É um espetáculo inspirado na história de Joana d’Arc que propõe uma reflexão sobre os objetivos, rumos e escolhas de cada indivíduo, e a sua postura frente às conseqüências destas escolhas.

Local: Teatro Glauce Rocha
Horário: 20h30min
Peça/grupo: Ginga Cia de Dança – Campo Grande - MS
Classificação: 12 anos
Sinopse: O espetáculo discute a exploração, poder, prazer e angústias em relação, entre outros elementos, à identidade cultural de Mato Grosso do Sul.

Quinta-feira (14)

Local: Teatro Glauce Rocha
Horário: 19 horas
Peça/grupo: Inconsciente – Ateliê Voador Cia de Teatro – RJ
Público limitado: 80 pessoas
Classificação: 16 anos
Sinopse:

Local: Teatro Aracy Balabanian (Programação do Cena Som inserida no Festcamp)
Horário: 20h30min
Peça/grupo:Socorro, minha casa é uma comédia! – Grupo Teatral Palco – Campo Grande - MS
Classificação:14 anos
Sinopse:

Sexta-feira (15)

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo: Amor sacro e profano – Bianca Machado – Corumbá - MS
Classificação: 12 anos
Sinopse: Em formato de monólogo, mas intercalando cenas em vídeo-fotografia, “Amor sacro e profano” traça um paralelo da vida da artista plástica Lydia Baís, desde o nascimento até sua morte (1900-1983), através de duas personagens: a própria Lydia, representada em sua mocidade, e Maria Teresa Trindade, a narradora, que já velha e esquizofrênica rememora o passado da artista.

Local: Calçadão da rua Barão do Rio Branco
Horário: 17 horas
Peça/grupo: A-LA-PI-PE-TUÁ – Seres de Luz – Campinas - SP
Classificação: Livre
Sinopse: O público já está na rua, aguardando o momento em que o espetáculo comece. Os palhaços chegam com tanta bagagem que poderíamos falar que a trupe está formada por muitos artistas, mas são só eles: Tanguito e Jasmim.Ela admira ele, ele tem um narcisismo formidável, juntos pretendem nos fazer acreditar que a magia é dificílima, e que a força hercúlea pode romper correntes.

Local:Teatro Glauce Rocha
Horário: 20h30min
Peça/grupo:A descoberta das Américas – Leões de Circo - RJ
Classificação: 12 anos
Sinopse:


Sábado (16)

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo: Espalhador de Sonhos – Seres da Luz – Campinas - SP
Classificação: LivreSinopse: Impactando pela simplicidade e profundidade das imagens, os títeres(bonecos) e os atores contam histórias com uma linguagem gestual e deixam um espaço para a reflexão e o reencontro com a fantasia.

Local: Praça Ary Coelho
Horário: 17 horas
Peça/grupo: Margarita vai a luta – Ana Luiza Cardoso - RJ
Classificação: Livre
Sinopse:

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 20h30min
Peça/grupo: Tereza é meu nome - Gutac/Inecon – Campo Grande - MS
Classificação:14 anos
Sinopse: é um monologo que retrata o dia-a-dia de uma mulher que, ao completar 50 anos de casada, faz uma profunda reflexão sobre sua trajetória individual e familiar. Tereza lembra sua luta para criar os filhos e revive as conquistas e as derrotas que teve ao lado do marido. A peça é uma mistura de ironia e o humor para relatar os seus sentimentos e suas emoções. A história de Tereza simboliza o perfil de muitas mulheres brasileiras, lutadoras, corajosas, valorosas, mas oprimidas por um modelo social machista e injusto.

Domingo (17)

Local: Teatro Aracy Balabanian
Horário: 15 horas
Peça/grupo: Liz, eu e o pássaro – Grupo Só Riso – São Paulo
Classificação: Livre
Sinopse: conta de forma dinâmica uma estória entre uma menina e um pássaro encantado. Num quarto aparentemente simbólico, a imaginação de Liz, compõe a atmosfera criada, onde a visita de um pássaro traz referências de mundos diferentes e distantes. O amor e a solidão fundem-se num universo mágico e envolvente fazendo com que ambos descubram seus destinos e encontrem seus caminhos, criando assim uma amizade arrebatadora e especial.

Local: Armazém Cultural
Horário: 19 horas
Peça/grupo: Dorotéia – Oficina de Criação Teatral – Campo Grande - MS
Classificação: 14 anos
Sinopse: A peça desenvolve-se num universo repleto de absurdos, criado pela imaginação das personagens: a abstrata casa de três primas viúvas, todas de luto, num vestido longo e casto que esconde qualquer curva feminina. Elas conservam-se em obstinada vigília através dos anos. Nenhuma das três jamais dormiu para jamais sonhar. Sabem que no sonho rompem volúpias secretas e abomináveis. São feias, têm a pele cheia de espinhas e irrupções. Pertencem a uma família na qual as mulheres possuem um defeito de visão: não enxergam os homens. Casam-se sem ver os maridos e, na noite de núpcias, são acometidas por uma náusea, depois da qual seus noivos apodrecem, vão se decompondo. Usam máscaras que representam a duplicidade da realidade em que vivem. Dorotéia é a prima que tem o rosto belo e nu, se veste de vermelho e é a única mulher da família que vê os homens. Só no final, ao se perder de si mesma e assumir a personalidade imposta pela artificialidade e hipocrisia social, renunciando em definitivo à beleza e à vitalidade, ela portará uma máscara hedionda.

Local: Teatro Glauce Rocha
Horário: 20h30min
Peça/grupo: Onde você estava, quando eu acordei – Leões de Circo - RJ
Público limitado: 200 pessoas - Será realizada uma palestra com Sidney Cruz, após o término da peça.
Classificação: 14 anos
Sinopse:

PROGRAMAÇÃO DOS WORKSHOPS/MINI-CURSOS

Todos workshops ocorrerão no Centro Cultural José Octávio Guizzo, às 9 horas, na rua 26 de agosto, 453 – centro de Campo Grande. Mais informações poder ser obtidas pelos telefones 3345-7260 (Teatro Glauce Rocha).

Terça-feira (12) - Teatro de Anônimo estará falando sobre o processo criativo do grupo

Quarta-feira (13) - Fábio Resende, integrante da Companhia e diretor do espetáculo “A Brava”. Mostra que ao longo de sua trajetória fez um intenso estudo prático e teórico sobre algumas técnicas do fazer teatral que hoje compõem a base de seu trabalho criativo. Dentre elas estão o estudo da dinâmica de movimento do ator e a Commedia dell’arte.

Quinta-feira (14) - Djalma Thurler abordando Clarice Lispector e Artaude.

Sexta-feira (15) - Grupo Seres de Luz estará falando sobre o seu processo criativo.

Sábado (16) - Oficina: O riso e a lágrima - Palhaço: Não seja palhaço por acaso, conscientize-se. Melodrama: É "pra" Rir ou "pra" Chorar?
O objetivo da oficina é o resgate dos dramas levados nos circos - teatros, Desenvolver esta representação específica, com exageros dos gestos e da voz, desempenhar o estereótipo de cada personagem: o cínico, o galã (herói), a ingênua, o cômico e a caricata. Unindo todas as classes sociais, a trama enche o cotidiano de paixão e de um conflito grandioso! E o que é melhor: o Bem vence sempre o Mal. Serão utilizando textos raros dos repertórios circenses.

Domingo (17) - A Cia Mutua fará um workshop sobre o espetáculo A CAIXA onde os espectadores terão acesso aos elementos cênicos.

Mais informações: Anderson Lima: 8409-9696/Espedito Montebranco: 9903-4865

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Quer dirvirsão e entretenimento então venha para o Sarau dos Amigos


Um encontro de amigos que usam a arte como agente de transformação social, assim é definido o Sarau dos amigos, organizado e idealizado pelos atores e jornalistas, Cleber Dias, Elânio Rodrigues e Eduardo Romero, realizado toda última quinta-feira do mês, no Bairro Universitário.


Segundo Elânio, o evento é custeado pelos próprios amigos que em algumas vezes conseguem suprir os gastos com as vendas realizadas no bar que funciona durante os eventos. “A finalidade não é o lucro, é proporcionar um espaço para as artes na comunidade, um espaço de referencia até mesmo para os artistas daqui comunidade buscar modelos, idéias”, revela ele. Desde sua primeira edição, em janeiro desse ano, o Sarau já arrecadou mais de 500 quilos de alimentos não-perecíveis, que foram entregues aos projetos sociais dos Vicentinos, que atuam na comunidade. Todos os meses o encontro abre espaço para artistas que moram na região, além de outros nomes já conceituados no meio cultural do Mato Grosso do Sul.


O evento proporciona apresentações de grupos teatrais, exposição de fotos, vídeos, grupos musicais, artes plásticas, e outras manifestações culturais. Como a exposição da série Habemus Cocam, do artista Evandro Prado, que faz uma relação entre várias situações do poder do mundo globalizado, entre a marca Coca-Cola e personagens políticos e religiosos.


Durante o Sarau crianças a idosos, dos mais diversos níveis e classes sociais, compõem o público. A jovem Jardeline Silva, de 18 anos, define este evento como um ponto de encontro dos amigos. “É um lugar onde a gente encontra os amigos porque fora dali devido ao trabalho e estudo é difícil da gente se encontrar”, disse ela.


Conforme Eduardo Romero, vários são os resultados positivos que o evento proporciona, entre eles o intercâmbio cultural entre artistas e público e a oportunidade de ajudar as famílias carentes. “É um espaço em que o artista mostra seu trabalho e o público tem a oportunidade de conhecer. Os alimentos arrecadados são distribuídos a entidades que fazem filantropia, entregando a famílias carentes. Um espaço de trocas de idéias, bons papos, eu diria que um evento que aproxima as pessoas através da arte e possibilita reflexão social, e diálogo”, conclui Romero.











quinta-feira, 1 de maio de 2008

Caravana Jornalista Amigo da Criança

Campo Grande-MS recebeu no dia 23 de abril, no auditório da Faculdade Estácio de Sá, a visita da Caravana Jornalista Amigo da Criança – A agenda da infância e adolescência no foco da mídia brasileira, projeto realizado pela ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância) e Petrobrás.
A Capital foi sede do primeiro encontro, do total de cinco que serão realizados em todo o país entre abril e outubro deste ano e teve a participação de Carlos Ely de Souto Abreu, Gerente do Núcleo de Mobilização da ANDI e o palestrante convidado, José Carlos Fernandes, Repórter especial da Gazeta do Povo (PR) e Jornalista Amigo da Criança diplomado em 2007. Mestre em Estudos Literários, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), atualmente cursa doutorado sobre o mesmo tema.. A caravana é composta de jornalistas especializados na cobertura de temas sociais, que falaram a estudantes de comunicação sobre os desafios e as qualidades profissionais necessárias para abordar essas temáticas, com foco na infância e adolescência brasileira.

Criado em 1997, o projeto reconhece profissionais de comunicação cujo trabalho é pautado pelo compromisso com a agenda social e os direitos da criança e do adolescente. No total, 346 jornalistas já foram homenageados. Trabalham em redações de jornais, revistas, sites, emissoras de rádio e tevê, além de ONGs e outras organizações do Terceiro Setor. Os critérios para a escolha dos profissionais que irão receber o título são:

• Produção freqüente de matérias de qualidade na cobertura de temas relevantes à defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
• Interferência qualitativa e quantitativa na criação de pautas e linhas editoriais que priorizem essa temática.
• Contribuição para a construção de novos valores, buscando uma mudança de comportamento em seus públicos-alvos no que diz respeito aos direitos infanto-juvenis.
• Estímulo à participação das próprias crianças e adolescentes na construção de políticas públicas que assegurem seus direitos, ao ouvi-los e permitir que expressem suas opiniões através da mídia.
• Ética no exercício da profissão.
• Atuação com grande responsabilidade social enquanto formador de opinião.

Os jornalistas escolhidos são homenageados em cerimônia em Brasília. Uma vez diplomado, o profissional de comunicação passa a contar com um amplo trabalho de suporte oferecido pela ANDI, agências das redes ANDI e o palestrante convidado é José Carlos Fernandes, Repórter especial da Gazeta do Povo (PR) e Jornalista Amigo da Criança diplomado em 2007. Mestre em Estudos Literários, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), atualmente cursa doutorado sobre o mesmo tema. E organizações parceiras na defesa dos direitos infanto-juvenis. Envio de publicações especializadas, apoio técnico em investigações jornalísticas, fornecimento de dados, orientação sobre abordagens e recomendações de fontes de informação são alguns dos benefícios.

Mais informações: http://www.andi.org.br/


Site Índio de Papel foi lançado

A jornalista Nataly Foscaches inaugurou site Índio de Papel no último mês. O Projeto que teve origem a partir da pesquisa de Iniciação Científica “Índio de Papel: Análise da representação indígena nos jornais regionais: Correio do Estado, Campo Grande-MS, e O Progresso, Dourados-MS”, que desdobrou-se em sua monografia e que mais uma vez, começa a tornar uma dimensão maior, cujo objetivo é propor a inclusão indígena na mídia.
O site é uma proposta alternativa para correção do atual discurso utilizado na mídia regional, conforme estudos históricos e antropológicos. Ao mesmo tempo, pretende-se, ainda propor uma reflexão no âmbito acadêmico e principalmente favorecer a inclusão social destes povos através das novas tecnologias utilizadas pelo jornalismo online.

Este projeto é resultado da análise das falhas do discurso jornalístico dos jornais regionais em relação à questão indígena e apóia-se, como aponta a fundamentação teórica, em questões como: responsabilidade social da imprensa, o direito à informação entrelaçado com o percurso da notícia, tendo em vista a notícia como um bem simbólico, mas também um bem de consumo. Também leva em consideração a história destes povos diretamente ligada aos seus territórios, destacando assim, a localização das aldeias em Mato Grosso do Sul e suas respectivas etnias, muitas vezes distinguidas, erroneamente, nas matérias jornalísticas. Vale ressaltar o resultado do levantamento das pautas ligadas a assuntos indígenas tratados na mídia e o furo de reportagem dado a problemáticas como a desnutrição e a retomadas de territórios perdidos.

A escolha pelo recorte temático indígena diz respeito à situação de miséria a que os povos indígenas são submetidos em Mato Grosso do Sul e as predisposições errôneas da própria sociedade, apoiada em rótulos e atitudes de exclusão, enfatizadas pelos meios de comunicação, descomprometidos com as causas populares, divididos entre os objetivos de informar e o de buscar lucro.
Mais infomações: www.indiodepapel.org

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Precisa – se de profissionais da comunicação! Mas não é urgente...


Hoje me enveredo em praias jornalísticas. Nada contra. Mas sou de outro campo saca? Mas isso é conversa para a Janela da Percepção, inclusive, visitem. Feito o meu “merchan”, vou comentar por aqui, a convite das meninas, uma coisa que acontece muito na área da comunicação, a marginalização da nossa profissão. Seja ele jornalista, radialista, cineasta, publicitário, enfim. O que acontece há muito tempo é que todo mundo se acha bons escritos, bons críticos, bons fotógrafos. Eles que achem o que quiser, mas nós, que batalhamos pra conseguir algo nesse meio tão difícil, vemos nosso esforço se esvair por pura ignorância de algumas pessoas. “Ah, quem não consegue filmar algo?”, “quem não consegue apresentar um jornal?”, “quem não consegue fotografar?!”. São coisas como estas, que vai matando dia – a – dia, por que além de travar uma batalha pra nos firmamos como profissionais, temos também que conscientizar as pessoas, bom nunca vi uma pessoa de comunicação que não seja engajada, sempre tem uns perdidos por aí. Voltando ao assunto – escapadelas em textos é meio que minha marca -, nada supera a experiência, respeito muito isso. Como falar pra um cara com 20 anos de carreira no rádio que seu trabalho não é válido por falta de um diploma? É quase impossível. Então, hoje como é muito mais difícil entrar no circuito comunicativo, temos que ficar as beiras, em blogs, flogs e o escambal pra tentar despertar o interesse de alguém. Os meios estão dominados, é só entra quem conhecer alguém que faça parte dele. Caso contrário, a internet é o refúgio, ou mesmo zines e lugares que tenham uma “filosofia mais aberta” e que se interesse pelo novo. Então temos muitas dificuldades, a marginalização da profissão, a falta de valor no nosso trabalho e também os meios de comunicação ditatoriais.

Pra quem estiver interessado na democratização da comunicação entre aqui.


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